Na idade média a cerveja era feita pelos monges, que usavam ervas para aromatizá-la, e isto a deixava levementa adocicada. Até que eles começaram a adicionar uma florzinha, o Lúpulo, para dar o amargor que conhecemos. Na verdade o Lúpulo tem a grande função de comandar o Aroma e o Sabor da Cerveja. Por isto que os suquinhos de milho que são vendidos pela grandes cervejarias não tem gosto diferenciado, presente, e muito menos aroma.
Mas no século XVIII tudo mudou: até então todas as cervejas eram do tipo ALE - turvas e encorpadas. Porém na Baviera elas eram armazenadas (durante o verão) em grutas localizadas em lugares frios, em sua maioria em nos Alpes. Técnica que ficou conhecida como Largering (lagern em alemão = armazenar).
Assim, devido ao frio, a cerveja sofria uma segunda fermentação no fundo do barril - onde se acumulava o fermento - ficando mais leve! Assim surgia a cerveja Lager, que hoje é classe mais consumida no Brasil (quase 95%). Aliás, a cerveja que conhecemos como Pilsen, das grandes cervejarias multinacionais que comercializam no país, são na verdade uma variação do tipo American Lager.
No próximo post vamos explicar como nasceu a loira gelada: a verdadeira Pilsen.
Abaixo gráficos com a divisão genérica e a classificação dos tipos que derivam destes dois grantes tipos de cerveja, ALE X LAGER.
Caso o comentário acima for abusivo ou seu nome for utilizado indevidamente, denuncie.
Opiniões expressas nos blogs e colunas por meio de suas publicações são de exclusiva responsabilidade do autor, não passam por qualquer controle de edição, editoração ou conteúdo e não necessariamente estão de acordo com os parâmetros editoriais do Tudo Sobre Floripa.