Dez de julho de 2013. Exceto pelo sol radiante e pela quentura gostosa no ar (raridade em pleno inverno), uma quarta-feira qualquer. Mais uma.
Você nunca sabe e procura não pensar nisso, mas sempre pode ser o último dia. Ou o primeiro dia de algo novo: um amor, uma revolução, uma revelação.
Mais um dia que pode passar em branco, como tantos outros, aprisionado pelo Tempo.
Dentro do carro, trancado no escritório ou na repartição, em casa ou na rua, o redemoinho das horas vai engolir mais esse dia.
Antes do fim da tarde, basta uma mirada sorrateira para a paisagem. Aqui você sempre tem uma paisagem ao alcance dos olhos. Basta olhar. E você descobre que está vivo.
Se não descobrir, amanhã, quando acordar, lembre-se que só haverá um 11 de julho de 2013. Apenas mais um dia. Que jamais se repetirá.
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