A recente greve dos caminhoneiros que praticamente parou o país também divide boa parte de suas pautas junto ao segmento de transporte turístico, que há anos vive crise sem precedentes. São cerca de 50% de colaboradores demitidos em Santa Catarina, empresas à beira da falência e total paralisação do setor diante da alta tributação, assaltos frequentes nas rodovias e o preço dos combustíveis. Para discutir o futuro do setor, a Associação e o Sindicato da categoria (Aettusc e Sinfrettusc, respectivamente) realizam entre os dias 22 e 24 de junho, no Golden Executive Hotel, em São José, seu oitavo encontro anual.
- Somos um setor que tem muito a contribuir com a sociedade e só enfrentamos entraves junto ao poder público, seja com falta de critérios na fiscalização, seja diante da carga tributária gigantesca que enfrentamos -, afirma Heins Parey, presidente da Aettusc. Para Nilton Pacheco, que lidera o Sinfrettusc, as empresas têm muito a contribuir não somente com serviços de turismo.
- O fretamento é visto hoje como uma solução para a mobilidade. Somente um ônibus significa menos 21 automóveis circulando. Temos potencial de atender empresas, poder público e condomínios, por exemplo -, desabafa.
Durante o evento haverá representantes de todos os segmentos, não somente das empresas, como de profissionais do Departamento de Transportes e Terminais (Deter), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, para citar alguns exemplos.
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